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30 de novembro de 2016

13° salário dos trabalhadores pode injetar até R$ 26,1 milhões na economia local


13° salário dos trabalhadores pode injetar até R$ 26,1 milhões na economia loca

Com aproximação das festas de final de ano como Natal e Ano Novo, é comum que os consumidores planejem suas compras. Por isso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o Sindicato do Comércio Varejista de Tupã divulgaram uma pesquisa sobre o que o 13º salário pode impactar no comércio local.

Segundo a Federação, a estimativa foi calculada a partir da massa salarial média paga aos 16.449 trabalhadores formais (com carteira assinada) ativos que iniciaram o ano de 2016, mais o saldo da massa de salários resultante dos 4.158 admitidos e 4.577 desligados acumulados no período de janeiro a outubro de 2016.

“Vale ressaltar que no cálculo não foram considerados os recursos recebidos pelos aposentados e pensionistas já que grande parte do 13º foi pago antecipadamente”, informou.

Outro ponto destacado pela Fecomercio, é que nem todos os trabalhadores recebem o décimo terceiro salário nos meses de novembro e dezembro, e por esse motivo o valor máximo a ser injetado na economia local é de até R$ 26,1 milhões. Em verdade, é sabido que o pagamento do 13º salário deve ser feito pelo empregador em duas parcelas.

“A Lei 4.749, de 12/08/1965, determina que a primeira seja paga entre o dia 1º de fevereiro até o dia 30 de novembro. Já a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro, tendo como base de cálculo o salário de dezembro menos o valor adiantado na primeira parcela”, explicou.

O Presidente do Sincomércio, Milton Zamora, acredita que em dezembro, alguns setores varejistas podem faturar até 30% a mais do que em outros meses do ano.

“Isso ocorre, pois, próximo de 1/3 do décimo terceiro salário é destinado ao consumo, principalmente na compra de presentes e ceia de Natal e Reveillon. O restante é dividido entre o pagamento de dívidas e uma menor parte para uma poupança prévia”, destacou.

Milton Zamora ainda ressaltou que para otimizar o uso dos recursos provenientes do 13º, o primeiro passo é fazer uma avaliação criteriosa do orçamento doméstico atentando-se para o nível de comprometimento da renda com o pagamento de dívidas (que deve ser de no máximo 30%) e se a pessoa já está inadimplente ou altamente endividada, o 13º salário deve ser destinado ao pagamento de débitos.

 “O pagamento de dívidas do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito deve ser priorizado já que essas modalidades de crédito cobram as maiores taxas de juros do mercado”, completou.

Para outros tipos de dívidas, o consumidor pode aproveitar e negociar sua quitação à vista e, desta forma, conquistar descontos. Para as famílias que não possuem débitos que comprometam mais de 30% da renda familiar, a melhor alternativa para o salário adicional é poupar.

“Já neste caso, o 13º pode dar uma boa folga no orçamento familiar a partir de janeiro, quando chegam “Dívidas de Verão”, como IPVA, IPTU, material e matrícula escolar e também as viagens de férias”, disse.

O Presidente explicou que o consumo é responsável por grande parte da formação de riqueza do país e é imprescindível ao crescimento do mesmo. Desta forma, o consumidor precisa estipular o quanto pode gastar e ser rígido com este patamar. “Avaliar no papel, e antes de sair às compras, é um ato essencial para não perder controle na hora da aquisição dos presentes”, alertou.

Zamora finalizou ressaltando ainda que durante essa época do ano, muita gente chega mais perto do sonho de comprar um automóvel, imóveis ou até investimentos mais altos, porém os consumidores devem se atentar às dívidas de médio e longo prazo.

“O consumo deve ser a última opção para quem detém de dívidas em atraso ou que comprometam mais de 30% da renda familiar. No caso especial de aquisição de mercadorias com maior valor agregado, e que necessitam de crédito para sua aquisição, é importante ter um bom montante para dar a entrada, diminuindo o valor pago de juros no financiamento. Assim, para a aquisição de bens duráveis, recomenda-se que o 13º salário seja um complemento de uma reserva financeira já acumulada pela família anteriormente”, finalizou.

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