Em parceria com o Sincomércio, o Sesc Thermas de Presidente Prudente traz para os tupãenses na próxima sexta-feira (13,) o espetáculo O Circo Fubanguinho, que será apresentado na Praça da Bandeira, a partir das 20h30, gratuitamente. A apresentação do espetáculo encerrará a II Mostra Fênix de Teatro.
Encenado pela Trupe da Lona Preta, de São Paulo (SP), e inspirado nas charangas e bufonarias, o espetáculo circense narra a história de dois palhaços que, apesar de expulsos do picadeiro e demitidos da trupe pelo dono do circo, tentam de todas as maneiras reconquistarem seus empregos.
Motivados por interesses diferentes, o dono do circo e os funcionários formam uma união de contrários. O primeiro pólo representa a ordem, a produtividade e a eficiência; já o segundo simboliza a marginalidade, a ineficiência e improdutividade. Desse sistema de contradições são extraídos os elementos mais valiosos das cenas.
Com um roteiro que traz uma sequência de cenas clássicas de palhaço, intermediadas por repertório de músicas populares e regionais, o Circo Fubanguinho é fruto da pesquisa contínua sobre estética e política que a Trupe Lona Preta realiza.
A elaboração das palhaçadas e das músicas tem como base as tradições populares com ênfase nos seus aspectos sociais, históricos e políticos, que refletem na construção do roteiro, das piadas, na escolha e nas composições musicais. O grupo faz um recorte que considera, respeita e ressalta o ponto de vista da luta, da organização e das contradições da sociedade.

Atuação em Tupã
Desde a inauguração do Sesc em Presidente Prudente, no ano de 2007, mais de 60 atividades já foram levadas para Tupã, nas áreas do esporte, arte, cultura e educação. Parceiro do Sesc desde o início da atuação da instituição no Oeste Paulista, há 10 anos, o Sindicato do Comércio Varejista de Tupã tem um importante papel para a realização dos projetos, juntamente da Prefeitura Municipal.

Trupe Lona Preta

Composto por profissionais que mobilizam diversas linguagens artísticas, o grupo surgiu em 2005 a partir da experiência em saraus e intervenções, organizadas na zona oeste e sul de São Paulo.
Tais movimentações coincidiram com o desenvolvimento de uma pesquisa sobre a linguagem do palhaço, o que o incentivou ainda mais a prática de colocar em cena, tanto nos saraus como nas ruas, as esquetes criadas coletivamente. Desde então, realizam inúmeras apresentações circulando por centenas de bairros e comunidades da região metropolitana da cidade, Festivais Nacionais e Internacionais de Teatro e também grandes circuitos culturais.

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